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Lua Nova de Capricórnio – o Céu em tensão

  • Foto do escritor: Vera Craveiro Reis
    Vera Craveiro Reis
  • 12 de jan. de 2021
  • 3 min de leitura

A energia desta Lua Nova simboliza a energia do mês de janeiro e dá o mote para aquilo que se vai viver ao longo do ano 2021.

Há uma enorme tensão acompanhada de um sentimento de iminência de algo que pode romper, rebentar ou quebrar a qualquer momento, por um lado, e uma promessa de mudança, de leveza e de exteriorização, por outro.

É a 1ª Lua Nova do ano de 2021 e a 1ª após a conjunção de Júpiter e Saturno a zero graus de Aquário.

Simboliza um novo ciclo, um recomeço, não só para o mês, mas também para o ano e para a Nova Era.

A Lua e o Sol em Capricórnio estão conjuntos ao grau da conjunção de 12 de janeiro de 2020 entre Saturno e Plutão, propondo um teste à realidade actual e um renascimento com base em tudo o que se aprendeu e foi vivido após esse alinhamento.

Plutão conjunto aos Luminares pede cura, transformação e redenção do que se viveu e, ao mesmo tempo, traz um poder imenso ao ciclo que agora começa. Poder de intervenção social, de desconstrução da velha ordem e reestruturação ao nível da responsabilidade de valores e princípios que devem reger a vida em sociedade.

Sol, Lua e Plutão recebem uma quadratura de Eris, semente de discórdia, de rupturas e de turbulência a nível social, reflectindo insatisfação ao nível da autonomia, da independência e da liberdade de acção no que diz respeito a questões sobre as estruturas de poder e ao seu exercício.

É o nascimento de algo novo, com energia de Aquário e Vénus em trígono a Marte e a Urano, um prenuncio da Era do Ar que está a começar. A quadratura de Vénus a Quíron, simboliza que a cura só acontece através do amor.

Marte, já em Touro, está numa conjunção aplicativa a Urano, cujo alinhamento exacto será no dia 20 deste mês.

Marte–Urano é a assinatura de uma imensa energia presa, pronta a irromper de forma súbita, intensa e inesperada, provocando revoluções e movimentos de rebelião. É também a assinatura de fenómenos da Natureza, como a erupção e explosão de vulcões ou tremores de terra.

Saturno, Júpiter e Mercúrio em estão em regência ou exaltados em Aquário. Júpiter, o regente da Alma (esotérico) de Aquário, encontra-se no midpoint de Saturno e Mercúrio, anunciando uma nova visão social e espiritual, mais humanitária e responsável, ligada à Transcendência.

Estes três planetas estão em quadratura a Marte e Urano. Uma quadratura em signos fixos gera muita energia reprimida, pois resiste à mudança.

Esta quadratura é o prenuncio da tensão disruptiva que se vai estender pelo ano todo entre Saturno e Urano. Indisciplina social, dificuldade em obedecer a regras, exigência de liberdade e verdade.

Neptuno, midpoint entre Saturno e Urano e entre Júpiter e Marte, dá uma tónica idealista e espiritual à quadratura, olhando para o que foi e o que poderá ser e apelando ao Eu mais elevado, e à centragem no Coração de cada um.

Neptuno faz também quadratura à Cauda e à Cabeça do Dragão.

Há por um lado, os sistemas de crenças de Sagitário a precisarem de ser renovados e por outro lado, as escolhas que Gémeos sempre propõe entre a informação dos media, incompleta e alarmante e a alta frequência da Consciência mais elevada que acolhe as energias do Céu que estão a descer à Terra.

Esta quadratura pode criar confusão, desorientação e ansiedade. Não saber em que acreditar; não saber em que confiar; não saber como agir.

No dia seguinte à Lua Nova, Urano fica estacionário directo e a energia vai mudar.

O gigante da liberdade interior, o deus do despertar e da consciência individualizada, vai acordar. Mais electricidade, mais movimento, uma energia de alta frequência, mais agitada, rebelde e libertadora vai estar no ar.

A semente oculta deste ciclo é a do colapso da velha ordem da Era da Terra e o nascimento de uma nova fase, mais humanitária, grupal e solidária.

Um novo paradigma de Vida precisa nascer.

O Universo faz uma proposta muito clara e exigente. Cada um é livre de a aceitar.

 
 
 

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