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O Solstício de junho

  • Foto do escritor: Vera Craveiro Reis
    Vera Craveiro Reis
  • 22 de jun. de 2021
  • 1 min de leitura

O Sol entra em Caranguejo e o Verão inicia-se com grandes tensões.

O dia do Solstício acontece entre a 2ª quadratura exacta de Saturno a Urano e a Lua Cheia de Câncer-Capricórnio, com o céu do dia 21 a reflectir uma Grande Cruz Cósmica nos signos fixos.

Os signos da Cruz Fixa são energias conservadoras e viradas para dentro. É a capacidade de resistir ao que é externo e é o conflito com o qual é mais difícil lidar.

Simboliza um acumular de tensões que têm vindo a crescer desde há algum tempo, onde a vida quotidiana espelha o mal estar que está a vivido dentro de cada um.

Diz a Astrologia que os conflitos provocados pela Cruz Fixa só são resolvidos quando a tensão acumulada se torna intolerável e há uma explosão.

E de facto é o que todos sentimos – que vai chegar um ponto onde algo tem de rebentar.

O mapa do Solstício, tem os 4 ângulos nos mesmos graus e signos do mapa do início do Ano Astrológico. E Saturno (agora retrógrado), em ambos os mapas está conjunto ao Meio-do-Céu, indicando que ainda não é para já o alívio de medidas de contenção e de controlo que vivemos.

Os planetas retrógrados, Mercúrio, Júpiter, Saturno e Plutão convidam-nos a um trabalho de estruturação e transformação interiores.

Pois só com a noção de que existe um Propósito Maior conseguiremos apaziguar-nos e aceitar que tudo é necessário, até mesmo esta vivência de limitação da liberdade individual e da necessidade de respirar.

 
 
 

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